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Os seres humanos podem estar mais bem preparados para se sentirem em paz no campo, e mais confusos nas cidades – mesmo os que nasceram e foram criados nas áreas urbanas.

De acordo com os resultados preliminares do estudo realizado por cientistas da Universidade de Exeter, uma área do cérebro associada ao estar num estado calmo e meditativo iluminou-se quando às pessoas foram mostradas fotos de ambientes rurais. Mas com as imagens de ambientes urbanos isso resultou num atraso significativo da reacção, antes de que uma parte do cérebro, envolvida no processamento da complexidade visual, entrasse em acção quando o espectador tenta descobrir o que está a ver.

O estudo, que usou um scanner de ressonância magnética para monitorizar a actividade do cérebro, acrescenta mais a um conjunto crescente de evidências de que os ambientes naturais são bons para os seres humanos, e que impactam a saúde física e mental e até mesmo os níveis de agressão.

Dr. Ian Frampton, um psicólogo da Universidade de Exeter, salientou que os pesquisadores ainda têm mais trabalho pela frente, mas disse que podem ter chocado em algo significativo.

Ao olhar para ambientes urbanos o cérebro está a fazer uma grande quantidade de processamentos pois ele não sabe o que esse ambiente é”, afirmou. “O cérebro não tem uma resposta natural e imediata a ele, e por isso tem que ficar ocupado. Parte do cérebro que lida com a complexidade visual acende-se: “O que é isto que eu estou a ver?” Mesmo que você tenha vivido numa cidade durante toda a sua vida, ao que parece o seu cérebro não sabe muito bem o que fazer com esta informação e tem que fazer o processamento visual”, disse ele.

As Imagens rurais produzem uma resposta “muito mais silenciosa” numa “parte completamente diferente do cérebro”, acrescentou. “Há muito menos actividade. Parece ser no sistema límbico, na secção evolutivamente mais antiga do cérebro, a parte que partilhamos com macacos e primatas”.

O efeito não parece ser estético, como foi demonstrado, mesmo quando foram utilizadas belas imagens urbanas e outras, “muito aborrecidas”, do campo.

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As paisagens urbanas activam a parte do cérebro que processa a complexidade visual (PA).

O Professor Michael Depledge, da Universidade de Exeter, um ex-cientista chefe da Agência do Meio Ambiente, disse que os moradores urbanos podem estar a sofrer da mesma forma que os animais que são mantidos em cativeiro. Ele disse que a deslocação para as cidades tem sido acompanhada por um “aumento incrível nas depressões e alterações de comportamento”.

“Eu acho que temos negligenciado a relação que os seres humanos têm com seu ambiente, e estamos fortemente ligados a ele”, afirmou. “Se você não tiver as condições adequadas em jardins zoológicos, os animais vão começar a comportar-se de forma estranha. Houve estudos feitos com animais em laboratório que mostraram que a sua alimentação era anormal. Às vezes, eles param de comer e outras vezes eles comem excessivamente. Até onde podemos ir com esse paralelismo, eu não sei”.

O estudo foi co-financiado pelo Programa Regional do Fundo Europeu de Desenvolvimento e pelo Programa de Convergência Fundo Social Europeu da Cornualha e das ilhas de Scilly. O Dr Frampton foi um dos coordenadores da pesquisa, que foi realizada por Marie-Claire Reville e Shanker Venkatasubramanian, do Centro Europeu para o Meio Ambiente e Saúde Humana da Universidade de Exeter.

Fonte: http://www.independent.co.uk/news/science/human-brain-hard-wired-for-rural-tranquillity-8996368.html

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