Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar

E se a sabedoria convencional a respeito das nossas necessidades mais fundamentais de energia estiver errada, e nós podermos aproveitar directamente a energia do Sol quando consumimos vegetais?

As plantas são incríveis, não são? Elas não têm necessidade de caçar outras criaturas para obter alimentos, porque elas descobriram uma forma de capturar a energia do Sol directamente através destas pequenas moléculas captadoras de Luz conhecidas como clorofila. Uma molécula, aliás, que comporta uma estranha semelhança com o sangue humano porque é estruturalmente idêntica à hemoglobina, à excepção do átomo de magnésio no seu centro ao invés do ferro como nos animais de sangue vermelho.

Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar

A autonomia energética de plantas faz com que elas, é claro, tenham uma manutenção relativamente pacífica e eficiente quando comparada à da vida animal, estando este último sempre ocupado com a aquisição da sua próxima refeição, por vezes de forma violenta e outras vezes através de meios mais passivos. Na verdade, tão diferentes são essas duas classes de criaturas que os primeiros, as plantas, são conhecidos como autotróficos, ou seja, eles produzem o seu próprio alimento, e os animais são heterotróficos, ou seja, eles dependem de outras criaturas para o alimento.

autotroph and heterotroph

Embora geralmente estas duas classificações zoológicas sejam consideradas não-sobrepostas, excepções importantes foram reconhecidas. Por exemplo, os foto-heterotróficos – uma espécie de híbrido entre o autotrófico e o heterotrófico – pode usar a luz para obter energia, mas não pode usar o dióxido de carbono como as plantas como a sua única fonte de carbono, ou seja, eles têm que “comer” outras coisas. Alguns exemplos clássicos de foto-heterotróficos incluem bactérias não sulfurosas verdes e roxas, heliobactérias e – aqui é onde se torna interessante – um tipo especial de pulgão tem genes de fungos [1] para produzir ele próprio carotenoides semelhantes aos das plantas, que utiliza para aproveitar a energia da Luz para complementar as suas necessidades energéticas!

Para saber mais sobre esta incrível criatura é importante ler o estudo publicado em 2012 no Scientific Reports, intitulado “transferência de electrões induzida pela Luz e síntese de ATP num inseto sintetizador de caroteno”.

Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar

Um pulgão carotenoide verde que é capaz de captar a luz solar para produzir energia. Bem interessante? Mas não precisamos de olhar para as bactérias exóticas ou insetos para encontrarmos exemplos de foto-heterotrofismo. Acontece que nos animais, incluindo os vermes, roedores e suínos (um dos animais mais próximos dos seres humanos fisiologicamente), descobriu-se recentemente serem capazes de integrar metabolitos de clorofila nas suas mitocôndrias, o que lhes permite utilizar a energia solar para “super-carregar” a taxa (até 35% mais rápida) e a quantidade (até aumentos de 16 vezes) de ATP produzido na sua mitocôndria. Por outras palavras, uma boa parte do reino animal é capaz de “alimentar-se da Luz”, e devem ser reclassificados como foto-heterotróficos!

A descoberta verdadeiramente inovadora referida acima foi publicado no ano passado no Journal of Cell Science, num estudo intitulado “pigmentos de clorofila captadores de Luz permitem que as mitocôndrias nos mamíferos capturem a energia fotónica e produzam ATP”, [contactar-me para a versão completa] sobre o qual recentemente falei, e que inverte completamente a definição clássica dos animais e seres humanos como apenas heterotróficos.

Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar
Os pigmentos de clorofila captadores de Luz permitem que às mitocôndrias dos mamíferos captar energia fotónica e produzir ATP.

Os Animais não são apenas Biomáquinas de Queimar Glucose, mas são Híbridos Captadores de Luz

Durante pelo menos meio século tem sido amplamente aceite na comunidade científica que os seres humanos são biomáquinas simplesmente dependentes da glicose que não podem utilizar a fonte virtualmente ilimitada de energia disponível através da Luz solar para complementar as nossas necessidades energéticas. E, no entanto, não faria sentido que dentro do projecto extremamente inteligente e infinitamente complexo da vida, uma forma de utilizar uma fonte de energia tão obviamente abundante como a Luz solar teria sido evoluído, mesmo que apenas para a vantagem clara de sobrevivência que transmite e não por algum imperativo ético (e que é uma possibilidade que vale a pena considerar… vegans / jainistas, estão a ouvir?).

Como o filósofo da ciência Karl Popper afirmou, uma teoria só pode ser chamada de científica se for falsificável. E, de facto, a teoria científica de que os seres humanos são somente heterotróficos acaba de ser revogada à luz da evidência empírica que demonstra que os mamíferos podem extrair energia directamente da Luz solar.

Implicações mais profundas do Novo Estudo

Primeiro, vamos começar por ler o resumo do estudo, uma vez que sucintamente resume aquela que pode ser das descobertas mais surpreendentes do nosso tempo:

A Luz solar é a fonte de energia mais abundante no planeta. No entanto, a capacidade de converter a Luz solar em energia biológica sob a forma de adenosina-59-trifosfato (ATP) é pensada ser limitada aos cloroplastos contendo clorofila nos organismos fotossintéticos. Aqui nós mostramos que as mitocôndrias dos mamíferos também podem capturar Luz e sintetizar ATP quando misturado com um metabólito captadir de luz da clorofila. O mesmo metabolito alimentado ao verme Caenorhabditis elegans [lombriga] leva a um aumento na síntese de ATP mediante a exposição luminosa, levando também ao aumento no tempo de vida. Demonstramos ainda que o mesmo potencial de converter a luz em energia existe em mamíferos, visto os metabolitos da clorofila acumularem-se em ratinhos, ratos e porcos quando alimentados com uma dieta rica em clorofila. Os resultados sugerem que as moléculas de clorofila do tipo modulam o ATP mitocondrial, catalisando a redução da coenzima Q, um passo lento na síntese do ATP mitocondrial. Propomos que através do consumo de pigmentos de clorofila da planta, os animais também são capazes de obter energia diretamente da luz solar.

E assim, em conclusão, o novo estudo descobriu que a vida animal (incluindo nós, os mamíferos) é capaz de usufruir dos recursos de captação de Luz das plantas, ou seja, a clorofila e seus metabolitos, e utilizá-los para foto-energizar a produção do ATP mitocondrial. Isso não só ajuda a melhorar a produção de energia, mas a pesquisa encontrou várias outras coisas importantes:

  • Apesar do aumento da produção, o aumento esperado de Espécies Reactivas ao Oxigénio (ROS), que normalmente acompanha o aumento da função mitocondrial não foi observado. De facto, foi observada uma até uma ligeira diminuição. Esta é uma descoberta muito significativa, porque simplesmente aumentar a actividade mitocondrial e a saída de ATP, embora positivo do ponto de vista energético, pode acelerar o envelhecimento e outros stresses oxidativos (ROS), com efeitos celulares e fisiológicos adversos. A clorofila, portanto, aparenta tornar a função mitocondrial dos animais mais saudável.
  • Suportando a constatação acima, nos vermes aos quais foram administradas doses ideais de clorofila, verificou-se que o seu tempo de vida era prolongado. Isto está de acordo com os mecanismos bem conhecidos ligados à melhoria da função mitocondrial (na ausência do aumento de ROS) o que aumenta a longevidade celular.

O último ponto no resumo acima é particularmente interessante para mim. Como um fã da suplementação por coenzima Q10 já à algum tempo, tenho notado profundas diferenças qualitativamente entre a ubiquinona (forma oxidada) e o ubiquinol (a reduzida, forma rica em electrões), o último dos quais me levou a experienciar estados energéticos e de bem-estar mais elevados do que o anterior, mesmo em quantidades muito mais baixas (o peso molecular de um USP isolado não revela a sua biodisponibilidade ou actividade biológica). O estudo, no entanto, indica que não poderá não ser preciso tomar suplementos de coenzima Q10, mesmo na sua forma reduzida, o ubiquinol, porque a captação de Luz solar mediada pela clorofila e posterior foto-energização da cadeia de transporte dos electrões irá, naturalmente, “reduzir” (ou seja, doar electrões) à ubiquinona, convertendo-a em ubiquinol, o que vai resultar num aumento da produção de ATP e da eficiência. Isso também pode explicar porque é que eles não observaram o aumento das ROS (espécies reactivas ao oxigénio), aumentando a produção de ATP: a coenzima Q10 na forma reduzida, como ubiquinol, é um potente antioxidante, capaz de doar um electrão para saciar / neutralizar os radicais livres. Esta seria biologicamente uma situação em que todos ficam a ganhar: aumento oxidativo mediado pela fosforização da produção da energia, sem aumento dos danos oxidativos.

Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar

Finalmente, e a fim de compreender o significado completo do estudo, deve-se ler a conclusão dos autores:

Tanto o aumento da exposição solar (Dhar e Lambert, 2013; John et al, 2004;. Kent et al, 2013a;. Kent et al, 2013b;. Levandovski et al, 2013.) como o consumo de vegetais verdes (Block et al. , 1992; Ferruzzi e Blakeslee, 2007;. van’t Veer et al, 2000) estão correlacionados com melhores resultados gerais de saúde numa variedade de doenças de envelhecimento. Estes benefícios são vulgarmente atribuídos ao um aumento em vitamina D a partir de exposição solar e ao consumo de antioxidantes a partir dos vegetais verdes. O nosso trabalho sugere estas explicações possam estar incompletas. A Luz solar é a fonte de energia mais abundante no planeta. Ao longo da evolução dos mamíferos, os órgãos internos da maioria dos animais, incluindo os dos seres humanos, foram banhadas pela energia fotónica do Sol. Os animais têm vias metabólicas que lhes permitem tirar maior proveito desta fonte de energia abundante? A demonstração de que: (1) as moléculas do tipo clorofila sensíveis à luz são sequestradas nos tecidos animais; (2) na presença de clorofila no metabolito P-A, há um aumento de ATP nas mitocôndrias isoladas de animais, homogenatos de tecido e em C. elegans, após a exposição à Luz em comprimentos de onda absorvidos pelo P-A; e (3) na presença do Pa, a Luz altera a biologia fundamental, resultando em até uma extensão de 17% no tempo de vida em C. elegans, sugere que, de forma semelhante às plantas e aos organismos fotossintéticos, os animais também possuem vias metabólicas para processar a energia da Luz solar directamente. Estudos adicionais devem confirmar estas conclusões.

Eu acho que é óbvio que há uma ampla gama de implicações nesta descoberta válida para as áreas da nutrição, medicina e biologia celular e evolutiva, para citar apenas algumas das disciplinas que, inevitavelmente, serão profundamente afectados, se não inteiramente transformadas.

Por exemplo, no que diz respeito às implicações para o campo muito debatido de averiguar a ideal e ancestral dieta de base humana, se células animais evoluíram para ser capaz de aproveitar a energia da Luz solar com a ajuda do ‘sangue’ das nossas plantas aliadas, posteriormente, não será razoável acreditar que, a fim de optimizar nutricionalmente o nosso potencial biológico será necessária uma certa quantidade de clorofila para aproveitar a Luz solar para as nossas necessidades energéticas, e talvez evitar confiar apenas nas vias energéticas dependentes da glicose do corpo, cuja super-expressão e dieta rica em carbohidratos está associada a doenças como o cancro, obesidade e doenças cardiovasculares? Quando se considera o potencial da Luz solar (a fonte regular e diária garantida de energia) para contribuir para as nossas necessidades diárias de energia metabólica (e, portanto, a vantagem de sobrevivência conferida pelo consumo regular de material vegetal rico em clorofila), não deveria a comunidade da dieta Paleo, que é altamente fixada no consumo de tecido animal, agora ser obrigada a colocar a clorofila num nível mais elevado de importância versus as convencionais dietas “Paleo” / fontes heterotróficas de alimento como, por exemplo, a comida caçada?

Para além disso, quais são as implicações para a crescente ambivalência na sensibilização do público em matéria de exposição à Luz solar e que, por um lado, ele é visto como uma fonte vital, se não A FONTE vital de vitamina D, enquanto por outro lado o vector da letalidade na pele que causa cancro, contra a qual, em particular, as raças com pigmentação insuficiente se banham em várias preparações petroquímicas para se defenderem? E se a luz solar (como foi evidenciado no modelo da lombriga) é tóxica apenas quando nenhuma clorofila está presente na nossa dieta e nos tecidos, e promove o aumento da ATP e longevidade quando em doses ideais? Estas são apenas algumas das questões que estão agora em cima da mesa, na sequência dessas recentes descobertas.

Claro que há muitas outras implicações do estudo e, provavelmente, muito mais perguntas do que respostas que deverão ser investigadas.

Como aplicar na práctica este conhecimento?

Como podemos transpor este estudo para a vida real? Esta tem sido uma questão comum para os fiéis seguidores de Greenmedinfo.com: “Eu amo a pesquisa, mas o que é que eu faço com ela?”

Dieta rica em vegetais verdes permite às suas células captar a Luz Solar

Em primeiro lugar, as verduras e os seus sumos não devem mais ser vistos simplesmente como fontes de antioxidantes, vitaminas alfabéticas, nutrientes, minerais, etc., mas portadores de cofatores mitocondriais essenciais, sem os quais o nosso corpo não pode otimizado e eficientemente produzir ATP, e sem os quais o nosso corpo pode não perceber o seu potencial biológico para a longevidade máxima. Claro, se você nos tem seguido já desde à já bastante tempo, você sabe que nós também olhamos para os alimentos ancestrais (ou seja, aqueles que estavam na dieta humana há mais de 10.000 anos), como fontes de alta densidade e vitalmente importantes, de informação biologicamente útil, e que se tornaram reguladores indispensáveis da expressão dos genes. Isto significa que quando você está a consumir um copo de sumo de vegetais verdes, por exemplo, é provavelmente o elixir de saúde mais precioso do planeta e deve ser considerado uma espécie de “ponte” nutricional que nós, heterotróficos, podemos atravessar para nos tornar foto-heterotróficos ou organismos captadores de Luz, se nós assim o escolhermos. (Interessado ainda mais no relacionamento Humano com a Luz Leia: Biofotões: O corpo humano emite, comunica-se com e é feito de Luz).

Aqui está a minha sugestão. Adicionalmente ao aumento do consumo de alimentos verdes e / ou sumos de vegetais, adicione um suplemento líquido ou encapsulado que forneça, pelo menos, 200 mg de clorofila por dia adicional. Em combinação, certifique-se que obtem a Luz solar adicional e se envolve em actividades de ar livre energeticamente intensivas em simultâneo. Se quiser, visualize a luz solar a entrar nos tecidos do corpo penetrando até às suas mitocôndrias saturadas de metabolitos de clorofila. Posteriormente, observe e avalie como se sente energeticamente após esse exercício. Você sente mais energia? Menos exausto após? Por favor, partilhe as suas experiências nos comentários abaixo para que possamos comparar notas e continuar a explorar sobre como aplicar esta descoberta na nossa vida diária de forma útil.

Este estudo, juntamente com vários outros trabalhos mais recentes, representam uma revolução do tipo copernicana ao nível da bioenergética celular. E se a clorofila, a água e a própria melanina produzida pelo no nosso corpo fossem capazes de produzir maior parte das necessidades de energia do nosso corpo? Fique ligado para mais informações sobre este tema, incluindo artigos de cientistas e médicos notáveis que também estão conscientes da importância desta pesquisa, e desejam ajudar a dissecar as implicações teóricas e aplicações no mundo real para a saúde humana.

Referências

[1] Moran, N. A. & Jarvik, T. Lateral transfer of genes from fungi underlies carotenoid production in aphidsScience (New York, NY) 328, 624–627 (2010).

Fonte: http://www.greenmedinfo.com/blog/chlorophyll-enables-your-cells-captureuse-sunlight-energy-copernican-revolution

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