Investigadores da Universidade Estadual de Ohio descobriram que as bactérias do intestino afectam o temperamento das crianças. Após examinarem as amostras de fezes de 77 crianças com idades entre os 18 e 27 meses, os pesquisadores concluíram que era hora de sair e apanhar ar fresco. Eles também concluíram que o humor, a curiosidade, a sociabilidade, impulsividade e – em meninos – a extroversão estavam ligados ás espécies de bactérias geneticamente mais diversas.

As bactérias do intestino têm ganhado relevância nos últimos tempos, tendo mesmo sido alvo de destaque no New York Times. A notícia inclusivamente mergulhou profundamente na pesquisa que, cada vez mais, sugere que os microrganismos que nadam em redor das suas entranhas não só digerem os alimentos e combatem as doenças, mas também segregam substâncias químicas que regulam o humor, tais como a serotonina, dopamina e o ácido gama-aminobutírico ou GABA.

“Existe decididamente comunicação entre as bactérias do intestino e as do cérebro, mas não sabemos qual é que dá início à conversa”, diz o co-autor do estudo da Universidade Estatal do Ohio, Dr. Michael Bailey. “Talvez as crianças que sejam mais extrovertidos tenham menos hormonas ligadas ao stresse a impactar o seu intestino do que as crianças tímidas. Ou talvez as bactérias estejam a ajudar a mitigar a produção das hormonas do stresse quando a criança se depara com algo novo. Pode ser uma combinação de ambos “.

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As anomalias gastrointestinais têm sido associadas à “ansiedade, depressão e várias doenças pediátricas, incluindo o autismo e hiperactividade”, segundo a notícia da revista Times. As pesquisas como esta da Universidade Estatal do Ohio são focadas na forma como os produtos químicos que regulam o humor viajam desde o intestino para o cérebro, e como o processo que pode estar relacionado com doenças crónicas. Mas as implicações podem ser substancialmente mais prácticas: será que existe uma cura dietética para as crianças mais irrequietas?

“É possível que os efeitos da dieta sejam evidenciados se fizermos uma avaliação mais detalhada”, afirma a co-autora de Bailey, a Dra. Lisa Christian. “É certamente possível que os tipos ou quantidades de alimentos que as crianças com temperamentos diferentes escolhem para comer afetem o seu microbioma.”

Dado o ritmo glacial com que avançam este tipo de pesquisas, não espere que tão cedo surja uma receita para acalmar uma birra sobre Legos perdidos com um sumo de bactérias intestinais cuidadosamente calibradas.

Entretanto, prepare-se para o próximo grande avanço: os transplantes fecais!

Source: https://www.fatherly.com/kids-health-and-development/the-link-between-gut-bacteria-and-your-kids-behavior-just-got-stronger/

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