O Dr. Richard Lindzen está farto e cansado dos meios de comunicação repetirem vezes sem conta a chamada estatística dos “97 por cento de consenso“, para mostrarem como é sólida a concordância dos cientistas climáticos relativamente ao aquecimento global. É pura “propaganda”, argumenta Lindzen.

“Foi a narrativa desde o início”, Lindzen, um climatologista do Massachusetts Institute of Technology (MIT), disse à RealClear Radio Hour.

“Em 1998, [James] Hansen, da NASA, fez algumas observações vagas. A Newsweek criou uma capa da revista onde afirmava que todos os cientistas concordavam. Agora, eles realmente nunca afirmam que eles concordam”.

“É propaganda”, disse Lindzen. “Então, todos os cientistas concordam que provavelmente está mais quente agora do que no final da Pequena Idade do Gelo. Quase todos os cientistas concordam que se adicionar CO2, terá algum aquecimento. Talvez muito pouco aquecimento”.

Cientista climático do MIT destrói a ciência do aquecimento global

“Mas é propaganda interpretar que isso é perigoso e que devemos reduzir o CO2”, acrescentou.

Lindzen referiu-se à estatística frequentemente citada entre ambientalistas e políticos liberais de que 97 por cento dos cientistas climáticos concordam que as actividades humanas estão a causar o aquecimento do planeta.

Este tipo de argumento tem existido ao longo de décadas, mas a recente utilização de estatísticas pode ser atribuída a um relatório de 2013 pelo investigador australiano John Cook.

O artigo de Cook chamado “resumos que expressam uma posição sobre [aquecimento global provocado pelo homem], 97,1% aprovaram a posição consensual de que os humanos são a causa do aquecimento global”.

Mas a afirmação de Cook foi fortemente criticada pelos investigadores que examinaram cuidadosamente a sua metodologia.

Um artigo de cinco líderes na área da climatologia, publicado na revista Science and Education, verificou que apenas 41 dos 11 944 estudos sobre o clima publicados, examinados pelo estudo de Cook, explicitamente afirmavam que a Humanidade era a causa da maior parte do aquecimento desde 1950 – o que significa que o consenso, na realidade, é de 0,3 por cento.

“É surpreendente que qualquer revista pudesse ter publicado um documento reivindicando um consenso sobre o clima de 97% quando, na análise dos autores, o verdadeiro consenso estava bem abaixo dos 1%”, disse o Dr. David Legates, professor de geologia da Universidade de Delaware e Autor principal do estudo.

Um estudo realizado em 2013 por Andrew Montford, da Fundação para a Política do Aquecimento Global, descobriu que Cook teve que lançar uma ampla rede para estimular os cientistas no seu chamado consenso.

Para ser parte do consenso de Cook, um estudo científico só precisa de concordar que o dióxido de carbono é um gás com efeito de estufa e que as actividades humanas aqueceram o planeta “numa extensão não especificada” – e ambos são pontos incontroversos.

“Quase todos os envolvido no debate sobre o clima, incluindo a maioria dos cépticos, aceita essas propostas, e por isso muito pouco pode-se aprender pelo relatório de Cook et al.”, escreveu Montford.
“A medida em que o aquecimento nas últimas duas décadas do século XX foi causado pelo Homem, e a extensão provável de qualquer aquecimento futuro, continua a ser uma questão científica bastante controversa”.

Apesar da natureza duvidosa do consenso, os políticos liberais usaram o número para reforçarem os seus apelos a políticas para se combater o aquecimento global.

Mais de 30.000 cientistas subscreveram uma declaração afirmando que as alterações climáticas são um embuste.

O presidente Barack Obama ainda citou o documento de Cook, anunciando regulamentos radicais sobre o clima.

“Noventa e sete por cento dos cientistas, incluindo, por sinal, alguns que originalmente contestaram os dados, agora já não se incomodam mais com a questão, disse Obama em 2013, anunciando o seu novo plano para o aquecimento global.

“Eles reconheceram que o planeta está a aquecer e a actividade humana está a contribuir para isso”.

Lindzen discordou dos políticos que citam o documento de Cook para pedirem regulamentos para o sector energético mais rigorosos.

Ele disse que isso faz parte de uma máquina política usada pelos cientistas e políticos para canalizarem mais dinheiro dos contribuintes para “projectos de estimação”.

“Se você pode fazer uma observação ambígua e você tem pessoas que vão amplificá-la” e dizem “não fui eu que disse isso em primeiro lugar”e a resposta do sistema político é a de aumentar o seu financiamento, como não se poderia gostar?”, Disse Lindzen.

“Se eu olhar através do meu departamento, pelo menos metade deles mantêm-se em silêncio. Apenas continue a fazer o seu trabalho, tente descobrir como é que isso funciona”, disse ele.

Por Michael Bastasch

Fonte: http://humansarefree.com/2017/06/mit-climate-scientist-trashes-97.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+humansarefree%2FaQPD+%28Humans+Are+Free%29

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