Redefinição do sistema financeiro: Navegando para um novo paradigma económico

redefinição do sistema financeiro um novo paradigma económico
“Somente o desconhecido assusta os Homens. Mas logo que o Homem se depara com o desconhecido, esse terror torna-se conhecido” – Antoine de Saint Exupery

Primeiro as coisas mais importantes. A nível monetário e financeiro não estamos a falar de uma redefinição ou reavaliação das taxas de câmbio. É uma Redenominação de moedas. Não é apenas um detalhe. É um conceito importante no momento do Evento que eu vou explicar dentro de poucos parágrafos. Pense nisso. Se alguém ouve dizer os bancos estão fechados, qual seria a sua reacção imediata? Há mais pessoas que desconhecem a situação actual alimentada pela sua dissonância cognitiva, do que despertas.

A nossa sociedade foi construída sobre sistemas de crenças materialistas. Portanto é razoável supor que, quando um banco estiver fechado por causa de alguma “falha”, os nossos medos primários ressurgem… Rapidamente. Estar ciente de “porque é que os bancos estão fechados” é importante. Essa informação difundida através das nossas redes pode contribuir eficazmente para fazer “assentar a poeira”.

No entanto, quais são as implicações de um novo paradigma económico? Como podemos ter a certeza de que vai funcionar? Como podemos liderar e oferecer provas de que ele pode funcionar?

A resposta é simples: Não sabemos. Isto nunca foi tentado antes numa escala global.

Mas se continuar a ler este artigo, vou dar-lhe algumas dicas que funcionam à escala local.

Outra questão que se tornou assunto de discussão nos mídia alternativos ultimamente, é se o novo sistema financeiro será a nova “Besta” de uma nova ordem mundial, ou o catalisador de uma nova sociedade futurista que não precisará mais de dinheiro, administrada por uma nova ordem mundial mais benevolente e descentralizada, ou uma sociedade verdadeiramente orgânica com governo e finanças descentralizadas, onde os cidadãos vivem como indivíduos soberanos em Unidade. A minha resposta é: não sabemos.

Existem demasiados engodos neste campo de batalha. Lembre-se que a primeira vítima quando a guerra começa é a verdade.

Mas não podemos apenas esperar para ver. Isso pode ter consequências terríveis, geralmente algo como sentirmo-nos miseravelmente no final, só porque as coisas não corresponderam às nossas expectativas.Existe apenas uma certeza absoluta neste momento, de que o actual sistema está a ser… demolido.

Eu falo em demolição porque eu sinto que estava destinado ao colapso mas de forma tão lenta e penosa cuja recuperação levaria uma eternidade, assim como a um sofrimento colectivo e individual impensável.

Assim sendo o processo de demolição tem vindo a acelerar, sendo que a maioria dos pesquisadores alternativos concordam todos que esse processo deverá atingir o seu pico mais ou menos por volta do equinócio, o mais tardar no próximo Verão.É quase como se alguém estivesse deixando um rasto para eles seguirem não é?

Independentemente de ainda não serem claras quais as verdadeiras agendas que estão por detrás da Redefinição financeira, eu gostaria que todos pelo menos concordássemos que o paradigma actual tem de ser demolido e, nesse sentido, o inimigo do meu inimigo também pode ser o meu amigo… por agora.

Seria fundamental que todas as pessoas despertas, neste momento, concordassem pelo menos sobre isto: que o actual sistema financeiro deve desaparecer, e começarem a planear em conformidade.

Não obstante o que se diga, se não começamos a agir como se ele fosse desaparecer e a comportar-mo-nos como tal, estará a apoiar e a criar fluxos energéticos que sustentam algo que não é mais adequado para sustentar a vida e criar abundância neste planeta e, assim, estaremos apenas alimentando a linha temporal da morte lenta e dolorosa de um sistema parasítico, que já não serve os melhores interesses de ninguém à superfície, abaixo da superfície e fora deste planeta, e que querem subir para o “próximo nível”. Ponto final.

Todos podemos concordar nisto pelo menos, por favor?

A Má Redefinição Financeira

Algo que me intrigava antes era em como iriam converter o papel moeda escritural que usamos actualmente, em certificados de ouro ou metais preciosos, sem causar um colapso total ou seja, quando o colapso dos derivativos bancários, títulos de tesouro, e o da reserva fraccionária do sistema bancário que não oferece nenhum tipo de garantias com activos tangíveis, impedir os bancos de cumprir as suas obrigações, como é que “eles” iriam ser capazes de se certificar que todas as secções a retalho dos bancos não são pulverizadas e que, após a interrupção do sistema bancário para reinicialização durante alguns dias, o nosso dinheiro (electrónico e papel) poderia ser resgatado.

Não conseguir isso significaria que iam existir biliões de pessoas famintas e desesperados, armadas com forquilhas à procura do banqueiro mais próximo para obterem a sua “vingança”. Obviamente este não seria “o próximo nível” para o qual queremos ir.

Alguns bancos, pelo menos, têm que sobreviver a uma redenominação global das moedas.

Mais ainda, como seria possível transferir dinheiro dos chamados fundos de prosperidade e fundos humanitários, para uma conta específica, sem que o dinheiro se tornasse inútil num futuro próximo?

Faz sentido?

Então a primeira coisa sobre a qual temos de estar alerta acerca do “novo sistema financeiro” serão grandes desvalorizações das moedas. Isso poderia ser um indicador de que o jogo está a ser manipulado novamente para beneficiar alguém.

Outra coisa que poderia eventualmente correr mal, isto porque esta reinicialização financeira nunca foi tentada antes nesta escala planetária, seria a probabilidade de o sistema ser incapaz de se reiniciar correctamente.

Financeiramente falando, mas não só, estamos navegando por águas totalmente desconhecidas. O que os informadores, denunciantes e outros simplesmente bons pesquisadores sobre o tema afirmam são previsões, muitos deles com base na análise estatística de probabilidades dentro de um sistema de crenças específico.

Com que frequência as previsões estão erradas? Muito frequentemente, mesmo para os mais experientes.

Portanto, há sempre uma possibilidade das coisas correrem mal. Estamos a lidar com um sistema muito complexo e intrincado que suporta a vida neste planeta, interconectado e dependente digitalmente numa escala nunca antes vista, a nível mundial.

Há cerca de 1 milhão de coisas que podem correr mal. Como os bancos reabrirem mas o software ou hardware não funcionar correctamente, falhas nas ligações à Internet ou comunicações em geral. Bem, é só escolher qualquer uma ao seu gosto .

Esta seria a Má Redefinição financeira.

No entanto, se daqui a 12 meses tiver que comprar certificados de ouro para fazer as suas encomendas na Amazon, se o seu salário deixar de ser pago em euros e passar a ser pago em moeda local ou créditos passíveis de serem redimidos por esses mesmos certificados de ouro ou outros bens tangíveis, assim como trocar esses mesmos créditos, moeda local e certificadosas quando fizer as suas compras na mercearia, e tudo correr dentro dr uma aparente normalidade, então poderemos afirmar que correu tudo bem.

É por isso que é uma Redenominação da moeda e NÃO uma reavaliação. Porque não pode voltar para as moedas antigas, porque as mesmas oferecem nada como garantia, são apenas uma promessa de valor dada por estados corrompidos. Se for introduzida uma nova moeda que ofereça como garantia metais preciosos ou até mesmo a produtividade e recursos dos diversos países, as novas taxas de câmbio vão ajustar-se organicamente de acordo com as balanças comerciais das nações e reservas de metais preciosos. Então, eles vão usar as cadeias de distribuição existentes para descartar as moedas antigas (esperemos numa proporção de 1 para 1), na medida em que ao comprar um artigo com a moeda antiga, ela não voltará mais ao sistema, e será substituída por dinheiro novo, sólido e com garantias, criado pelos estados sem qualquer condição ou dívida à partida. Neste cenário seria o banco, ao receber eletronicamente ou fisicamente o dinheiro antigo, que o trocaria pelo novo junto da nova autoridade responsável pela emissão de dinheiro, em princípio pública, desta forma desmantelando o império dos bancos centrais.

Pode haver uma ligeira desvalorização ou valorização, mas nada mais que isso.

Pelo menos esta é a minha suposição. Posso estar certo ou errado. Só o tempo poderá dizer.

Entretanto, como a “fome” de importações diminui (os países esforçam-se para aumentar o consumo interno e produtividade para atingir um equilíbrio da balança comercial com outros países) as moedas irão criar uma relação entre elas com taxas estáveis, a não ser que os saldos das suas balanças comerciais mudem abruptamente.

Mas aqui há um problema. Simplesmente não existe ouro suficiente para usar como garantia em todo o comércio neste planeta. Mal é suficiente para o comércio internacional…

Mas… mas a Resistência afirma que levaram o ouro que a cabala tinha e que este será colocado ao serviço da Humanidade… Pode ser verdade. Mas também é verdade que, para uma Redefinição do sistema financeiro mundial é preciso fixar o preço do Ouro entre 10.000 a 15.000 dólares ou Euros por onça de ouro, o que está previsto acontecer por volta de Abril deste ano

Então, simplesmente não é viável inundar os mercados com todo o ouro armazenado pois isso iria torná-lo inútil como garantia. Se o mercado for inundado com essa quantidade de ouro destruímos a fixação do preço pela correlação entre a procura e oferta, e não podemos bloquear os preços das moedas dentro desse intervalo… Faz sentido?

Assim, na medida em que os países são obrigados a eliminar progressivamente as moedas desactualizadas (moedas escriturais), e aumentar a procura interna e produtividade (lembre-se que o novo sistema tem como garantia bens tangíveis e produtividade de cada país e não somente OURO !) para estabilizar as taxas de câmbio, e dessa forma as moedas locais, os sistemas de comércio de troca locais, circuitos de crédito comerciais e criptomoedas tornam-se gradualmente mais eficientes, porque eles não têm características competitivas. Eles funcionam numa base cooperativa e colaborativa.

O ponto onde eu quero chegar é: o novo sistema tem de ser complementado por formas locais e inovadoras de comércio, caso contrário a sociedade simplesmente fica paralisada devido a falhas nas cadeias logísticas e de produção pelo mundo fora.

É por isso que eu acredito que a “Nova Ordem Mundial” e o objectivo da “moeda única mundial” não é tecnicamente uma opção viável…

Pense nisso… como poderá  uma empresa importar bananas da Colômbia por avião, se os camiões de transporte que os levam para os retalhistas locais estão parados porque os motoristas não têm como comer, não pagam suas contas e não têm combustível suficiente para abastecer os seus camiões?

Toda a sociedade ficaria paralisada.

É claro que a transição para soluções sustentáveis, mais locais, e tecnologias não tóxicas e limpas irá mudar tudo isto, e erradicar o uso de combustíveis fósseis. Mas isso não é no futuro imediato após a redefinição financeira.

Eventualmente, em 10 ou 20 anos, podemos até mesmo ter a uma sociedade sem dinheiro.

Para chegar lá, no entanto, temos de ter uma infraestrutura de transição para permitir que a economia seja realmente livre.

Ser livre significa que os mercados e o comércio devem ser livres até à sua raíz. Isso inclui meios de troca e comércio através de algo que não temos agora, que é a chamada verdadeira descoberta de preços e do valor inerente, usando qualquer moeda de troca que se adapte melhor a 2 indivíduos ou entidades – o valor justo e intrínseco que os produtos têm é o foco aqui.

Existem algumas preocupações reais e fundadas sobre este ser apenas mais um engodo da Nova Ordem Mundial para reiniciar o sistema, dar-nos uma folga durante um certo período de tempo e conduzir-nos a todos ao êxtase de um jubileu global da dívida para digamos, 5 anos depois estarmos outra vez submetidos à escravidão da dívida e não ter havido nenhum progresso tangível no nosso modo de vída, e quiçá ainda estarmos bem pior, com mais microchips implantados, mais envenenados e menos livres ainda.

Então, se o novo sistema for apenas uma mudança para um sistema de garantias na emissão de dinheiro sem uma liberalização total e completa do mercado monetário, eu vou ficar realmente muito nervoso.

Seja uma redefinição promovida por uma agenda oculta ou um algo benevolente que vai libertar todas as correntes da escravidão financeira neste planeta, uma coisa é certa: eles têm que impulsionar a economia real e descaratar-se das áreas não produtivas e parasíticas da economia.

Porquê? Porque é um entrave para todos aqueles que desejam subir para o próximo nível de existência, quer tenham uma agenda benevolente ou não.

Então, eventualmente, o dinheiro tem que fluir para a reconstrução em ambos os casos. Aqui reside a fronteira onde, eventualmente, as duas linhas temporais se podem separar: a Boa e a Péssima.

Uma maneira fácil de descobrir a verdadeira agenda por trás dos acontecimentos mundiais é seguir o dinheiro. Temos de prestar muita atenção em relação aos supostos fundos de prosperidade ou humanitários, sobretudo que tipo de iniciativas irão obter esse financiamento.

Se notar desequilíbrios como, por exemplo, uma área, instituição ou indivíduo em particular que recebe mais financiamento e ajuda sem nenhuma boa justificação, ou que o financiamento vai sempre para o mesmo tipo de projectos geridos pelo mesmo tipo de pessoas com perfis e intenções semelhantes, deveremos desconfiar também.

Esta seria uma Péssima Redefinição Financeira.

Também gostaria de deixar uma nota sobre fundos de prosperidade, fundos humanitários e afins.

Se tivesse que participar da maior festa do Universo onde é que sentiria melhor:

  1. No grupo que é a comissão organizadora do evento?
  2. Ser o tipo que passa na rua, ouve a música alta e o som de pessoas a rir e depois vai perguntar se pode participar da festa?
  3. Ser aquele que abre a pista de dança?
  4. Seja aquele que espera que todos os comecem a dançar e abram a pista de dança, para que não se sinta tão intimidado?

Eu iria escolher as opções 1 e 3.

Tendo isto em mente e, metaforicamente falando, quem seriam, nesta alegoria, as pessoas responsáveis pelos fundos de prosperidade e humanitários?

Eu diria o número 2. Mas, para isso acontecer festa já deverá estar bem encaminhada. Se eles se querem juntar à festa, trazer comida e bebidas (não-tóxicas) e trazer pessoas engraçadas para iluminar a festa ainda mais, óptimo. Festa!

Vamos deixar uma coisa clara. A festa não deve estar dependente deles. Nós, a população superfície é quem deve fazer isso. Essa é a questão!

Seja  uma transição financeira feita agentes positivos de uma aliança que trabalha  “para o povo”, ou simplesmente as restantes facções da cabala que foram selecionadas para liderar o Sr. global 2.0 com nanochips e replicadores (porque as outras facções foram consideradas inúteis e nada mais são do que relíquias, e são lançadas borda fora num grande show público para nos fazer pensar que ganhamos), de um ponto de vista técnico NÃO IMPORTA.

O sistema tem que ser garantidos por activos tangíveis e descentralizado porque, se não for garantido por bens tangíveis é dinheiro FIAT e esse parece ser o problema agora, e descentralizada porque não há simplesmente OURO suficiente por aí para suprimir as necessidades de todas as trocas comerciais no mundo! Também deverá ser multipolar para garantir a estabilidade necessária para impulsionar o comércio entre as nações.

Se for descentralizado e multipolar então deverá ser livre também.

Agora a parte mais complicada da história.

Como distinguir? Como diferenciar o Bom do Péssimo, financeiramente falando? Já dei algumas dicas, mas há mais. O Mau não é considerado mais aqui, já que seria pouco mais que uma falha técnica em “reiniciar” o sistema.

Aqui estão algumas dicas úteis, que são baseadas em evidências, geralmente ignoradas pelas ciências económicas e sociais de cariz académico. O importante a reter aqui é que devemos imitar os processos e os padrões Naturais.

A natureza tem uma economia própria. Tudo está interligado e não funciona do modo que os sistemas de crença comuns dizem que deve funcionar. Num sistema Natural “intocado” os princípios da oferta e procura simplesmente não se aplicam. Os recursos são partilhados, e equilíbrios emocionais tendem a satisfazer os seres que se tornam mais focados em “ser” em vez de “ter”. Por isso, os únicos efeitos económicos visíveis disso não podem ser observados pelos indicadores económicos normais, excepto se alguém inventar um teste que meça o bem-estar de uma pessoa. Mas mesmo assim eu teria as minhas dúvidas sobre a medição de forma fiável do “invisível”.

O meu conselho: saltemos por cima da linguagem técnica e vamos directos ao assunto: o equívoco comum de que “moeda” é apenas “dinheiro”.

Talvez devessemos começar por abolir esse mito:

redefinição financeira oito formas de capital uma nova forma de olhar para a economia

Para saber mais sobre como criar ecossistemas financeiros pode visitar a seguinte página:

https://pt.prepareforchange.net/2016/04/14/as-8-formas-de-capital-uma-nova-forma-de-olhar-para-a-economia/

É muito importante que imediatamente após a reinicialização do sistema financeiro você comece a testar a permissividade das suas autoridades locais e nacionais no sentido da utilização de plataformas alternativas para a troca. Existem algumas com provas dadas, com resultados baseados evidência, sejam plataformas informais ou formais descentralizados. A forma como as autoridades locais ou nacionais apoiem ou combatam esses fluxos emergentes de comércio pode ser um indicador das suas agendas e intenções. Neste caso a palavra que procura é P2P (peer-to-peer). Cada processo que ignora uma autoridade ou plataforma central para autorização ou aprovação é susceptível de criar abundância. Não importa o que os detratores digam, pois se você criar nem que seja um (ou mais) dos seguintes tipos de plataformas, estará a promover a abundância na sua comunidade:

  1.  Sistemas de Trocas Locais – http://evolucaocriadora.blogspot.fr/2009/10/o-sistema-lets-rede-auto-regulavel.html
  2. Crie a sua própria moeda –http://pt.wikipedia.org/wiki/Moeda_social
  3. Criptomoedas –  Existem várias e muita informação na internet. Considere a criação de pelo menos uma carteira virtual!
  4. Circuitos de Crédito Comercial –http://www.strogroup.org/animation/development/c3u/c3u.html
  5. Consumo colaborativo – https://pt.wikipedia.org/wiki/Consumo_colaborativo

E a base destes sistemas é a mimetização da Natureza.

Pense nisso. Existem mais de 4.000 moedas locais em todo o mundo. Para quê preocupar-se com as taxas de câmbio e comissões transferência que ficam armazenadas nalgum servidor na internet onde um técnico de um banco poderá fazer um milhão de coisas com esse dinheiro (as quais nunca chegará a saber) nos 1, 2 ou 3 dias que leva para chegar ao destino?

Mas a boa notícia é que se tentar converter os seus activos financeiros agora e após o Evento, utilizando os princípios das 8 formas de capital, vai plantar uma semente com raízes tão profundas que, se alguém por alguma razão no futuro, tentar sequer destruir esse trabalho, provavelmente enfrentará uma oposição tão generalizada que o levará a desistir antes mesmo de tentar.

Eu gostaria de terminar com uma pergunta. Faz planos? Planear é bom. Por outro lado os planos nem sempre o são. É importante para ajudar a antecipar as situações e ajustar-mo-nos mais rapidamente às mudanças.

No entanto como podemos planear devidamente com tantas variáveis desconhecidas em jogo? Pode fazer uma previsão de quando apenas cerca de meia dúzia de pessoas em todo o mundo sabe exactamente o que está a acontecer e nós não somos um deles? Quer colocar a sua vida e a dos seus entes queridos nas mãos do “destino”? Da mera sorte talvez?

Isso seria apenas um mau plano.

Isto pode soar a controvérsia e mesmo contraintuitivo para alguns. Em tempos de caos, incerteza e de navegar por mares nunca dantes navegados, a melhor forma de prosperar poderá ser a de usar o que temos à mão, com provas dadas de que funciona, é viável e a experiência demonstra ser eficaz.

Criar uma estrutura sólida em qualquer área da sua vida que precise de intervenção, mas alicerça-la de forma resiliente para depois co-criar a sua visão a partir daí. Crie primeiro um porto seguro para si, para a sua comunidade e para o seu país com o que temos à disposição agora.

Quer depender de um subsídio para construir a sua visão? Não é afinal isso o que temos agora e que levou ao actual estado das coisas? Como é que pretende iniciar este ciclo da Nova Era? De cariz baixo e a perguntar “onde é que está o formulário para eu submeter a minha candidatura?” Ou de cabeça erguida na mesa de negociações como que afirmando “esta festa já começou e se quiserem podem juntar-se a nós…”

Qual destas posturas será mais forte e resiliente?

Pense nisso!