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Nós encontramos pesticidas, fungicidas e reguladores de crescimento de plantas.

Quando se trata de comer alimentos orgânicos e incentivar outros a fazê-lo, não é raro ouvir uma resposta do género “bem, como nós sabemos se é realmente orgânico?” ou “provavelmente não vai fazer diferença nenhuma”.

Isto ainda é comum, mas com cada vez mais alvoroço nos últimos anos acerca das preocupações em torno dos pesticidas que são constantemente pulverizados nos nossos alimentos, a ciência está agora a caminhar no sentido de examinar as diferenças.

Para além disso, vários países estão a proibir completamente os pesticidas vulgarmente pulverizados sobre os alimentos na América do Norte, e por boas razões, algumas das quais são descritas abaixo.

Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as quintas, fazendas e processadores orgânicos não devem utilizar quaisquer ingredientes geneticamente modificados. Isto significa que os agricultores orgânicos não podem plantar sementes transgênicas, uma vaca orgânica não pode comer alimentos OGM (Organismos Geneticamente Modificados), um produtor de sopa orgânica não pode usar quaisquer ingredientes transgénicos, e assim por diante. Os agricultores e os transformadores devem mostrar que eles não estão a usar OGM e que eles estão a proteger os seus produtos do contacto com as substâncias proibidas desde a plantação até à mesa. Para que algo se qualifique como orgânico também ser estar livre da maioria dos materiais sintéticos, como pesticidas e antibióticos. (fonte) (fonte)

Os alimentos convencionais são (obviamente) exactamente o oposto. Os alimentos convencionais podem ser pulverizados com pesticidas, contêm ingredientes geneticamente modificados, bem como antibióticos que são administrados.

Comer Orgânicos vs Alimentação Convencional

Em 2012, um estudo da Universidade de Stanford amplamente divulgado concluiu que existiam poucas diferenças nas vantagens para a saúde e segurança entre os alimentos convencionais e orgânicos (fonte). Desde a sua publicação, os especialistas do departamento de ciências ambientais e de saúde criticaram o estudo visto este ignorar completamente uma grande e crescente quantidade de evidências sobre os efeitos adversos dos pesticidas. Mais especificamente, uma carta aceite para publicação na revista Annals of Internal Medicine apontou para a falta de informação no estudo sobre os dados extensos como o número, periodicidade, combinações potenciais e riscos de saúde associados aos resíduos de pesticidas nos alimentos pulverizados. Esta publicação calculou uma redução de 94% no risco para a saúde atribuível a comer formas orgânicas de frutas normalmente pulverizadas intensivamente com seis pesticidas. (fonte)

Assim sendo, serão os alimentos orgânicos mais nutritivos?

“Em estudos cuidadosamente desenhados comparando alimentos orgânicos e convencionais como maçãs, morangos, uvas, tomates, leite, cenouras, grãos e vários outros alimentos crus, a agricultura biológica leva a um aumento da ordem de 10% a 30% nos níveis de vários nutrientes, mas não é tudo. Vitamina C, antioxidantes e ácidos fenólicos tendem a ser mais elevados nos alimento orgânicos em cerca de 60% a 80% das vezes, enquanto que a vitamina A e as proteínas são mais elevadas nos alimento convencional 50% a 80% do tempo” – Charles Benbrook, professor e líder de pesquisa do programa “Medir para Gerir” [Mesure to Manage – M2M]: Diagnósticos Alimentares para Sustentabilidade e Saúde da Universidade Estatal de Washington (fonte)

Uma equipa liderada por Kristen Brant, uma cientista do Centro de Pesquisa em Nutrição da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, realizou uma das meta-análises mais sofisticadas no debate “orgânico versus convencional” no que diz respeito aos conteúdos em nutrientes. A sua análise foi publicada no Critical Reviews in Plant Science em 2011, sob o título “Gestão de Agro-sistemas e a qualidade nutricional dos alimentos vegetais: A Causa das frutas e legumes orgânicos” (fonte) (fonte)

Este estudo documenta as diferenças significativas a favor dos alimentos cultivados organicamente e explica os diferentes factores envolvidos nos sistemas agrícolas, ainda que básicos, que levam a essas diferenças. Eles concluíram que o aumento da quantidade de azoto disponível para as plantas, algo que é normalmente encontrado na agricultura convencional, reduz a acumulação de defesas (nos vegetais) como metabólitos secundários relacionados com a vitamina C, enquanto que o conteúdo em metabolitos secundários tais como carotenos, que não estão envolvidos na defesa contra doenças e pragas, pode aumentar.

Eles também descobriram que os nutrientes baseados em metabolitos em plantas, frutas e legumes são 12 por cento mais elevados, em média, nos alimentos orgânicos em comparação com os alimentos cultivados convencionalmente. Outro grupo de nutrientes, que são compostos por metabolitos secundários de plantas que estão envolvidos na defesa das plantas contra pragas e resposta ao stresse eram, em média, 16 por cento superiores.

Este subconjunto engloba a maior parte dos antioxidantes importantes, à base de plantas que promovem a boa saúde através de vários mecanismos.

A equipa de investigadores estimou que o consumo de frutas e vegetais orgânicos estava associado a uma ingestão 12 por cento mais elevada a nível de nutrientes.

Este é apenas um exemplo das pesquisas realizadas que mostram que os níveis de nutrientes são mais elevados em alimentos cultivados organicamente, e não estamos sequer ainda a falar de pesticidas.

Uma coisa importante sobre os alimentos orgânicos é que eles não são pulverizados. Um estudo recente realizado por pesquisadores Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, Austrália, e publicado na revista Environmental Research, descobriu que uma dieta orgânica durante apenas uma semana reduzia significativamente a exposição a pesticidas em adultos, em 90 por cento. (fonte)

Cynthia Curl, um professor assistente na School of Allied Health Sciences Department of Community and Environmental Health da Universidade Estadual de Boise, publicou recentemente um estudo sobre a exposição a pesticidas na revista Environmental Health Perspectives. Os resultados da sua pesquisa indicaram que entre os indivíduos que comem quantidades semelhantes de legumes e frutas, aqueles que relataram comer produtos orgânicos tinham significativamente menor exposição a pesticidas do tipo OP do que aqueles que normalmente consomem produtos cultivados convencionalmente. Você pode ler mais sobre isso aqui.

Abaixo está um vídeo muito interessante intitulado “O Efeito orgânico”, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Suécia. Observe o que aconteceu quando esta família decidiu mudar para uma alimentação orgânica. Aqui poderá ler o relato completo.

https://www.youtube.com/watch?v=oB6fUqmyKC8

“A mudança na forma como a agricultura é produzido trouxe, francamente, uma mudança no perfil de doenças. Passamos de uma população bastante saudável para uma com uma alta taxa de cancro, defeitos congénitos e doenças que raramente eram vistas antes. As empresas de tabaco negaram a relação entre o tabagismo e o cancro, e levaram décadas para reconhecer a verdade. As corporações de biotecnologia e agroquímicos são as mesmas da indústria do tabaco. Eles mentem e fazem negócios em detrimento da saúde da população” – Dr. Medardo Avila Vazquez, um pediatra especializado em saúde ambiental (fonte) (fonte) (fonte) (artigo relacionadas com a ligação aos OGM / cancro na Argentina aqui)

A lista cresce, literalmente, mais e mais, e os pesticidas que são pulverizadas na nossa comida têm sido associados a uma variedade de doenças, e os pesticidas de alto risco raramente aparecem como resíduos em alimentos orgânicos e, mesmo quando isso acontece, os níveis são geralmente muito inferiores aos encontrados em alimentos convencionais – em particular ao nível dos produtos importados. (fonte)

“Eu completei recentemente uma avaliação dos riscos dos pesticidas relativamente à saúde dos resíduos existentes nos seis frutos importantes – morangos, maçãs, uvas, amoras, peras, e pêssegos. Usando os dados mais recentes do Programa dados sobre Pesticidas do Departamento de Agricultura dos EUA [USDA] de 2012, sobre esses alimentos, descobri que o nível de risco de pesticidas em geral nas marcas convencionais era 17,5 vezes superior ao das marcas orgânicas. As diferenças traduzem-se numa redução de 94 por cento no risco para a saúde a partir da escolha de marcas orgânicas” – Charles Benbrook, professor de pesquisa e líder do programa “Medir para Gerir [Mesure to Manage – M2M]: Diagnósticos Alimentares para Sustentabilidade e Saúde da Universidade Estatal de Washington a partir da sua carta publicada mais tarde no Annals of Internal Medicine (fonte)

Isto é muito significativo clinicamente, e é por isso que mais e mais pessoas estão a começar a preocupar-se com os riscos para a saúde, relacionados com pesticidas.

O trabalho de Chensheng (Alex) Lu, da Escola de Harvard de Saúde Pública é bem conhecido. Ele mostrou que quando as crianças em idade escolar mudam para uma dieta predominantemente orgânica, a exposição a inseticidas organofosforados (OP) é quase completamente eliminada. (fonte)

“As crianças de hoje estão mais doentes do que eram há uma geração. Desde cancros infantis ao autismo, passando por defeitos de nascimento e asma, uma ampla gama de doenças e distúrbios da infância estão em ascensão. A nossa avaliação da ciência mais recente deixa pouca margem para dúvidas: os pesticidas são um factor-chave nesta tendência preocupante” – Relatório de Outubro de 2012 da Pesticide Action Network of North America (PANNA) (fonte) (fonte)

Fonte: http://www.collective-evolution.com/2016/10/01/the-science-behind-what-happens-to-your-body-when-you-go-organic-because-people-still-dont-believe-it/

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