Não é segredo que estamos a viver num momento em que as doenças crónicas continuam a subir de forma exponencial, em particular nas últimas duas décadas. Novas evidências continuam a amontoar-se, sugerindo que os organismos geneticamente modificados (mais especificamente os alimentos geneticamente modificados) podem ter desempenhado e desempenham um papel fundamental nessas estatísticas.

Um estudo publicado no Journal of Organic Systems em Setembro passado examinou as bases de dados do governo dos EUA e os investigadores procuraram dados de colheitas de alimentos geneticamente modificados, dados da aplicação de glifosato e dados epidemiológicos de doenças enquanto faziam uma “análise de correlação” com um total de 22 doenças diferentes.

Os investigadores chegaram a uma conclusão alarmante:

“Esses dados mostram correlações muito fortes e altamente significativas entre o crescente uso do glifosato, o crescimento das culturas e o aumento de uma grande quantidade de doenças. Muitos dos gráficos mostram aumentos súbitos nas taxas de doenças em meados da década de 1990 e que coincidem com a produção comercial de culturas geneticamente modificadas. As probabilidades nos gráficos e tabelas mostram que é altamente improvável que as correlações sejam uma coincidência. A força das correlações mostra que há uma probabilidade muito forte de estarem ligados de alguma forma.”(1)

Se está a pensar que a correlação não significa causalidade, está correcto, mas é importante considerar que se deve levar em conta a multiplicidade de estudos que indicam claramente os perigos potenciais associados à ingestão de alimentos geneticamente modificados. Há muita informação por aí e a nossa posição de rejeitar os alimentos da GM resulta de examinar uma infinidade de informações em vez de apenas “um estudo.” É sempre importante olhar para uma grande variedade de dados e evidências ao tentar fazer as melhores decisões possíveis para si e para a sua família quando se trata de alimentos da GM. A ciência que sugere que eles não são completamente seguros para consumo é bastante vasta, e vai além da análise de correlação que foi realizada neste estudo.

Se pegarmos no glifosato, a título de exemplo, ele foi introduzido em 1974 e o seu uso está a acelerar a uma taxa alarmante. Ao longo das décadas, fortes evidências científicas mostraram como o glifosato interrompe o sistema endócrino e o equilíbrio das bactérias intestinais, que danifica o ADN e incentiva mutações celulares que podem levar ao cancro. Também tem sido associado ao autismo, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e a várias outras doenças prejudiciais para a saúde humana. Este facto, por si só, dá mais credibilidade ao estudo principal mencionado neste artigo.

O estudo actual contém mais informações e dados visuais para quem lê, e pode aceder aos mesmos nas fontes deste artigo.

Com toda a informação e ciência até agora publicada, mais especificamente no que diz respeito ao glifosato, é absolutamente absurdo, perigoso e irresponsável para qualquer empresa de biotecnologia que fabrique essas substâncias dizer ao mundo que eles são completamente seguros e inofensivos, mas no entanto continuam a fazê-lo não acha? Como é que uma corporação como a Monsanto (uma corporação encarregada de regulamentar o nosso fornecimento global de alimentos) afirma que o glifosato é seguro apesar de todas as evidências que confirmam que não o é?

“É frequente acreditar-se que o Roundup é um dos pesticidas mais seguros… Apesar da sua reputação, o Roundup foi, de longe, o mais tóxico entre os herbicidas e inseticidas testados. Esta inconsistência entre os facto científicos e a reivindicação industrial pode ser atribuída a interesses económicos enormes, que se veio a saber que falsificaram as avaliações de risco para a saúde e atrasaram as decisões em matéria de políticas de saúde.”- R. Mesnage et al, Biomed Research International, Volume 2014 (2014) artigo ID 179691

Tenha em mente que o uso de glifosato aumentou 1500% entre 1995 e 2005, e que 45.000 toneladas de glifosato são usados ​​anualmente em mais de um 40 milhões de Km2. (Cereja B. As culturas GM aumentam o uso de herbicidas nos Estados Unidos. Science in Society 45, 44-46, 2010) (Fonte)

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É exactamente por isso que vários países por todo o mundo proibiram completamente os OGM e os pesticidas que os acompanham. O número de países que ainda importam ou usam esses produtos está em declínio rápido, e o país mais recente a introduzir restrições severas (e a causar muito ruído ao fazê-lo) em relação aos OGM, foi a Rússia.

“Qualquer político ou cientista que lhe diz que esses produtos são seguros é muito estúpido ou mentiroso. Os riscos desses alimentos são incertos. Em vista da nossa enorme ignorância, a aplicação prematura da biotecnologia é absolutamente perigosa. Ao serem introduzidos na nossa comida sem o nosso conhecimento, sem qualquer indicação de que existem organismos geneticamente modificados nos nossos alimentos, somos agora inconscientemente parte de uma experiência massiva.”- David Suzuki, CC, OBC, PH.D LLD, Geneticista.

druker

Em 1996, Steven M. Druker fez algo que poucos americanos estavam a fazer então – aprender sobre os factos do empreendimento massivo para reestruturar o núcleo genético da cadeia alimentar mundial. O problema da inconsciência ainda existe hoje, mas está muito melhor graças a activistas como Druker.

Druker, sendo advogado de interesse público e Director Executivo da Alliance For Bio-Integrity, iniciou um processo em 1998 que obrigou a Agência Reguladora para os Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) a divulgar os seus arquivos sobre alimentos geneticamente modificados.

Ele publicou recentemente um livro sobre o processo (2015). No livro, Druker fornece detalhes da sua experiência, e também revelou os documentos no seu site mostrando os perigos significativos dos alimentos de engenharia genética e as falhas que a FDA tem na sua política.

Chama-se Genes Alterados, Verdade distorcida: como a campanha para modificar geneticamente os nossos alimentos subverteu a ciência, corrompeu governos e enganou o público de forma sistemática.

O livro tem algumas avaliações muito impressionantes. Por exemplo, David Schubert, Ph.D., biólogo molecular e chefe de neurobiologia celular no Salk Institute for Biological Studies disse que este é um

“Livro incisivo e perspicaz é verdadeiramente excepcional. Não só é bem fundamentado e cientificamente sólido, como é um prazer de ler – e uma leitura obrigatória”.

Stephen Naylor, Ph.D., CEO e Chariman da Mai Health Inc., um indivíduo que passou 10 anos como Professor de Bioquímica e Biologia Molecular e Farmacologia e a Clínica Mayo afirmaram que o livro de Druker é

“Meticulosamente documentado, bem trabalhado e consegue ligar todos os pontos da narrativa e por isso deve servir como um despertar com claridade para todos nós “.

Joseph Cummins, Ph.D. e Professor Emérito de Genética da Western University em Londres, Ontário, acredita que o livro da Druker é um “marco” e que “devia ser de leitura obrigatória em todos os cursos de biologia nas Universidades”.

John Ikerd, Ph.D. e o professor emérito de Economia Agrícola e Aplicada na Universidade de Missouri enfatizou as declarações anteriores afirmando que as evidências são

“Abrangentes e irrefutáveis e o raciocínio é claro e convincente. Ninguém documentou outros casos de comportamento irresponsável por parte dos reguladores governamentais e do estabelecimento científico da mesma forma que Druker documentou este”.

Ao publicar o seu livro e arquivar este processo, Druker expôs como a agência cobriu as advertências dos seus próprios cientistas sobre os riscos, mentiu sobre os factos e depois introduziu esses alimentos no mercado em violação da Lei Federal.

A Dra. Jane Goodall escreveu o prefácio do livro onde afirma

“Como parte do processo eles retrataram as várias preocupações como meras opiniões ignorantes de indivíduos mal informados – e ridicularizaram-nas como não científicas e também como anticientíficas. Eles organizaram-se para trabalharem em convencer o público e os funcionários do governo, através da divulgação de informações falsas, que havia um esmagador consenso de especialistas, com base em evidências sólidas, de que os OGM eram seguros”.

Veja o livro aqui.

Também é digno de menção que Druker participou nos painéis de segurança alimentar em conferências realizadas pelo Conselho Nacional de Pesquisa e pela FDA, deu palestras em inúmeras Universidades, reuniu-se com funcionários do governo por todo o mundo e fez parte do Departamento Executivo da Casa Branca numa força-tarefa do Conselho de Qualidade do Meio Ambiente do Presidente Clinton.

Também pode verificar o seu site onde ele publicou documentos-chave da FDA, revelando os riscos dos alimentos geneticamente modificados e as falhas na forma como a agência orientou a sua política.

Fonte: http://www.collective-evolution.com/2017/10/15/study-finds-a-substantial-very-strong-link-between-gmos-multiple-diseases/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Collective-evolution+%28Collective+Evolution%29

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